sexta-feira, 11 de junho de 2010
PÉROLAS DO ENEM 2010
As pérolas são daqui, e os comentários sem graça são meus.
‘O sero mano tem uma missão…’
(Missão: aprender a ler e a escrever)
‘O Euninho já provocou secas e enchentes calamitosas. .’
(Ah tá! é El Niño…)
‘O problema ainda é maior se tratando da camada Diozanio!’
(Diozanio parece o nome do meu tio)
‘A situação tende a piorar: o madereiros da Amazônia destroem a Mata Atlântica da região.’
(E além de tudo, viajam pra caramba, hein?)
‘O grande problema do Rio Amazonas é a pesca dos peixes’
(Dos peixes? Então podiam pescar galinhas…)
‘É um problema de muita gravidez.’
(Claro, muitas pessoas estão gravidas)
‘A AIDS é transmitida pelo mosquito AIDES EGIPSIO.’
(Então corrão pras colinas do egito!)
‘Já está muito de difíciu de achar os pandas na Amazônia’
(Pandas na amazônia e inteligência no seu cérebro)
‘A natureza brasileira tem 500 anos e já esta quase se acabando’
(Ah sim. E antes dos portugueses, a natureza não existia.)
‘O cerumano no mesmo tempo que constrói, também destroi, pois nos temos que nos unir para realizarmos parcerias juntos.’
(Sem comentários… aja cerumanisse nesa pesoa)
‘Na verdade, nem todo desmatamento é tão ruim. Por exemplo, o do Aeds Egipte seria um bom beneficácio para o Brasil’
(Não entendi nada.)
… menos desmatamentos, mais florestas arborizadas. ‘
(Por que florestas sem arborizamento não são florestas)
‘Isso tudo é devido ao raios ultra-violentos que recebemos todo dia.’
(Raios ultra violentos! chamem a polícia!)
‘Tudo isso colaborou com a estinção do micro-leão dourado.’
(Micro leão dourado é encontrado na terra dos oompa loompas.)
‘Imaginem a bandeira do Brasil. O azul representa o céu , o verde representa as matas, e o amarelo o ouro. O ouro já foi roubado e as matas estão quase se indo. No dia em que roubarem nosso céu, ficaremos sem bandeira..’
(Hahahahahahahahahahahahahahaha! e sem oxigênio)
‘… são formados pelas bacias esferográficas. ‘
(Bacias cheias de tinta de canetas hidrográficas.)
‘Eu concordo em gênero e número igual.’
(Eu discordo!)
‘Precisa-se começar uma reciclagem mental dos humanos, fazer uma verdadeira lavagem celebral em relação ao desmatamento, poluição e depredação de si próprio.’
(Por que senão seremos dominados pela conspiração global!)
‘O serigueiro tira borracha das árvores, mas não nunca derrubam as seringas.
(Mas pega e te dá uma injeção na testa!)
‘Vamos deixar de sermos egoistas e pensarmos um pouco mais em nos mesmos.’
(Parece até o garfield falando)
Quem gostou? vou continuar procurando mais, se achar eu posto.
CONTO PROPAROXÍTONO
Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica, um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo gostou dessa situação: os dois, sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E, sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: "ótimo", pensou o substantivo, "mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos". Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a se movimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto.
Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo: todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele mais empolgado que ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que não era daquelas para ser soletrada em seu apóstrofo.
É claro que ela não se deixou levar por essas palavras, embora estivesse totalmente oxítona às vontades dele: ela temia ser comum de dois gêneros. Ela não pensava na vida como totalmente voz passiva, sendo ele voz ativa. Mesmo assim, entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi envolvendo-a: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta dela inteira.
Estavam na situação de primeira e segunda pessoas do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono. Nisso a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história. Os dois se olharam, ela devolveu-lhe uma metáfora, enquanto o substantivo já queria partir para os dois pontos, seguido de um superlativo absoluto. Que loucura, minha gente! Foi se aproximando; mas ela, com todo o seu predicativo do sujeito, gritou duas interjeições, anunciou que ia embora como sujeito oculto, pois não suportava a situação daquele sujeito indeterminado no meio da conversa entre os dois.
O substantivo, vendo que poderia se transformar num artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou pela porta afora, e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
NOTHING ELSE
Não tenho conseguido postar nada de novo que seja interessante, pois o meu trabalho está me exigindo bastante neste momento. Espero poder, na próxima semana, escrever algo bem bacana.
Até lá vou pensando sobre o que escreverei, se sobre Inglês, Português ou alguma coisa das disciplinas do meu curso de Pós em Literatura Brasileira.
Até lá...
domingo, 30 de maio de 2010
10 Pensamentos de Homer Simpsons

-> 10. Operador! Me dê o número do 911!
-> 9. Eu não sou normalmente alguém que ora, mas se você estiver aí em cima, por favor me salve Superman.
-> 8. Filho, quando você participa de eventos esportivos, não importa vencer ou perder: ÿ de quão bêbado você fica.
-> 7. [Encontrando Aliens] Por favor, não me comam! Eu tenho mulher e filhos. Comam eles!
-> 6. Lisa, vampiros são faz-de-conta, como elfos, gremlins e eskimós.
-> 5. Se algo está dando errado, culpe o cara que não fala inglês.
-> 4. Quando eu vejo os sorrisos nas faces das crianças, eu sei que elas estão aprontando alguma coisa.
-> 3. Eu não sou um cara mau! Eu trabalho duro e amo meus filhos.Então porquê eu deveria desperdiçar meio domingo ouvindo sobre como eu vou para o inferno?
-> 2. Pai você fez um monte de coisas maravilhosas, mas você é um cara muito velho, e gente muito velha é inútil.
-> 1. Bart, com $10.000 nós seremos milionários! Nós poderíamos comprar todo tipo de coisas úteis como…Amor!
Quando surgiram os sinais de pontuação?
A maioria dos sinais de pontuação apareceu na Europa entre os séculos XIV e XVII. Eles nasceram para facilitar a leitura e a compreensão dos textos. O período em que as primeiras vírgulas, pontos de interrogação e dois-pontos surgiram coincide com o momento em que o hábito de ler, praticamente restrito aos monges na Idade Média, crescia com o surgimento da impressão tipográfica.
O grande ancestral da pontuação, porém, apareceu bem antes. O ponto já era usado no antigo Egito em textos poéticos e no ensino de crianças na escrita hierática - espécie de letra de forma que simplificava os complexos hieróglifos. À medida que os jovens ficavam mais fluentes na leitura, os pontos eram retirados.
Os usos e funções dos sinais de pontuação também variaram muito ao longo dos séculos. "O ponto, por exemplo, nem sempre marcou a conclusão de uma ‘ideia completa’. Na Idade Média, ele era inserido antes do nome dos heróis ou de personagens importantes da narrativa, por questões de respeito ou apenas enfatização.
Quando surgiu? Ponto final (.) 3000 a.C.
Século XIV
Século XV
Século XVI
Século XVII |